Problemas
nas instalações elétricas e nas tomadas, pavimentação inadequada de
ruas, mudança nos modelos de casas anunciadas à população, construções
feitas sem autorização da prefeitura
e em desacordo com o código de obras do município de Altamira. Assim
está sendo construído o Reassentamento Urbano Coletivo Agroindustrial
Jatobá, que deverá abrigar mais de mil famílias removidas por causa da
construção da hidrelétrica de Belo Monte.
Nesta quarta-feira (18), o Ministério Público Federal (MPF) enviou uma recomendação
ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), responsável pelo
licenciamento da usina, enumerando as irregularidades e pedindo
fiscalização sobre o reassentamento em no máximo 15 dias.
As casas já estão sendo construídas e a obrigação de reassentar as famílias que vivem na área de Altamira que será alagada por Belo Monte está determinada no Plano Básico Ambiental (PBA).
No ano passado, a empresa chegou a divulgar para a população o projeto de reassentamento, que oferecia casas de três tamanhos diferentes (60m2, 69m2 e 78m2), para abrigar famílias com mais ou menos pessoas. Sem aviso prévio à população nem motivação concreta, no entanto, a Norte Energia decidiu que iria construir apenas um tipo de casa, com 63m2, frustrando a expectativa dos atingidos. Também mudou o material da construção, que deixou de ser com tijolos e passou a ser com placas de concreto.
A 4ª Câmara de Coordenação e
Revisão do MPF analisou o projeto do reassentamento e detectou várias
irregularidades nas construções que criam riscos para as casas e para os
futuros moradores. Ao comparar
o projeto da Norte Energia com o Código de Obras de Altamira, os
peritos descobriram que a empresa não obedeceu o código. Para piorar, o
secretário municipal de obras de Altamira informou ao MPF que o projeto
do Reassentamento Jatobá não foi aprovado pela prefeitura.
(DOL com informações do MPF)
Nesta quarta-feira (18), o Ministério Público Federal (MPF) enviou uma recomendação
ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), responsável pelo
licenciamento da usina, enumerando as irregularidades e pedindo
fiscalização sobre o reassentamento em no máximo 15 dias.As casas já estão sendo construídas e a obrigação de reassentar as famílias que vivem na área de Altamira que será alagada por Belo Monte está determinada no Plano Básico Ambiental (PBA).
No ano passado, a empresa chegou a divulgar para a população o projeto de reassentamento, que oferecia casas de três tamanhos diferentes (60m2, 69m2 e 78m2), para abrigar famílias com mais ou menos pessoas. Sem aviso prévio à população nem motivação concreta, no entanto, a Norte Energia decidiu que iria construir apenas um tipo de casa, com 63m2, frustrando a expectativa dos atingidos. Também mudou o material da construção, que deixou de ser com tijolos e passou a ser com placas de concreto.
(DOL com informações do MPF)
Nenhum comentário:
Postar um comentário