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sábado, 6 de julho de 2013

Tristeza e choro marcam o enterro do policial militar morto em Altamira

Com flores amigos, familiares e colegas de profissão aguardavam para prestar as últimas homenagens ao policial Rudervaldo da Silva Maia, morto durante uma troca de tiros na última quarta-feira (3) em Altamira, sudoeste do estado.

O caixão com o corpo do policial foi transportado em uma viatura da policia militar. Na frente do cortejo estavam os policiais do moto patrulhamento, companheiros de trabalho do policial.


Em frente à Delegacia de Policia Civil, na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes,  as sirenes das viaturas e das motos do patrulhamento foram ligadas. 

Na entrada do cemitério os policiais e amigos do policial Maia baterem continência enquanto o caixão passava. Sobre o caixão dele foram colocadas flores, a bandeira do Brasil e o cacetete usado pelo policial que serviu por quase 5 anos o moto patrulhamento da policia militar. 

Familiares do policial passaram mal. A esposa teve que ser levada para o hospital para ser atendida.

No mesmo momento em que o policial era enterrado, o comerciante Gilney Oliveira, que também foi morto durante a tentativa de assalto, também estava sendo enterrado.


Entenda o caso

O policial Rudervaldo da Silva Maia foi atingido por dois tiros ao tentar impedir a execução de um comerciante. O crime aconteceu no bairro Jardim Independente II, próximo a um bar. Ele morava ao lado do estabelecimento e, ao ouvir o tumulto, foi verificar o que acontecia. O militar encontrou o criminoso tentando fugir e teria decretado voz de prisão. O suspeito reagiu e iniciou a troca de tiros.

O soldado, de 31 anos, foi ferido na cabeça por tiros de pistola. O autor dos disparos seria um homem identificado como “Wagner”. Ele feriu o proprietário do bar, Gilney Oliveira, que não resistiu e também faleceu. Há suspeitas de que o crime tenha sido encomendado.

Segundo a polícia, o suspeito de encomendar o crime, conhecido como Beto Bala, foi preso em flagrante. Ele teria trocado mensagens de texto e feito ligações para o homem que morreu no tiroteio momentos antes do crime.

De acordo com o delegado de Polícia Civil Rodrigo Leão, a investigação vai continuar. “Ele foi indiciado no primeiro momento como mandante do delito e nós daremos continuidade a investigação para saber se há outras pessoas envolvidas nesse delito”, explica o delegado.

Um celular apreendido será periciado. O homem preso vai responder por homicídio qualificado.

WD com informações bol Brasil Novo em Foco e G1 Pará

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