PROFESSORES DA REDE PÚBLICA, PARTICULAR E ALUNOS FIZERAM MANIFESTAÇÃO HOJE PELA MANHÃ EM FRENTE AO FORÚM DA CIDADE PEDINDO POR JUSTIÇA NO CASO DO PROFESSOR JUNIOR

 Alunos e professores em frente ao Fórum da cidade pedindo por justiça

Uma grande manifestação que aconteceu hoje, 12/06 pela parte da manhã na frente do Fórum de Altamira, sudoeste do Pará, reuniu diversos profissionais da educação e alunos de várias escolas pública e particulares da cidade, indignados eles protestavam com cartazes que pediam justiça sobre o caso de violência do aluno de uma escola particular do 3° ano do ensino médio, que teria esfaqueado o professor de Ciências biológica Carlos Alberto Conceição Fonseca Júnior, na tarde de ontem, 12/06, na frente dos colegas de classe. As imagens do circuito interno mostraram a crueldade, covardia e frieza que o aluno se aproveita de um momento de distração para perfurar a área do pescoço e abdômen do docente em sala de aula. A manifestação aconteceu enquanto o aluno agressor estava sendo ouvindo pelo Juiz que cuida do caso.

Alunos exibem cartazes com frases pedindo justiça

A vítima foi transferido às pressas para o hospital municipal São Rafael onde passou por cirurgia. A informação de hoje é que o estado de saúde do professor é estável, “a situação do professor é que ele já esta se recuperando, esperamos que ele fique com sua saúde plena, e que essa situação tenha um desfecho de uma condenação exemplar, estamos aqui para garantir isso, para pressionar, agora quem decide é a justiça”, falou o coordenador regional do  Sintep.

Mais de mil alunos participaram da manifestação

Todos os docentes da escola foram ouvidos pelo juiz que esta no caso em uma sala reservada, ao termino do depoimento os docentes foram para frente do Fórum e quebraram o silêncio que estavam obedecendo, falaram pela primeira vez sobre o caso, “nós não achamos tudo normal, nós queremos que tudo se resolva, quem vai resolver agora é a justiça, nos que somos professores estamos com o professor Carlos, e estamos preocupados com ele, sabemos que ele é um profissional sério, pai de família, responsável, nosso momento inicial foi cuidar e preservar a vida do professor, e nós fizemos isso, agora é com a justiça” ressaltou a professora   da escola, Magna Celis.

Polícia Militar (ROTAM) fazendo a
segurança durante a manifestação 

A escola diz que tentou fazer tudo que era possível para socorrer o professor, e que tomou todas as providências necessárias com relação ao aluno, “a escola tentou chamar a família, mas não conseguiu contato, acionaram a Polícia Militar e o Conselho Tutelar, e fizemos todos os procedimento possível para que a família do aluno possa ser responsabilizada e encaminhamos um documento à família para falando sobre a idoneidade do transgressor e a idoneidade do professor”,  disse Ervem Uchôa,  diretor da escola.

Coordenador do SINTEP presente em apoio
ao professor Carlos Junior

Local onde o aluno acertou a facada no professor 

A diretoria deixa claro quando diz está tratando o caso com o grau de complexidade que ele apresenta ter, e o diretor faz um pedido as famílias, “o colégio objetivo na sua dinâmica não excita, na sua formação pedagógica o tempo todo a gente faz com que a ação seja cada vez mais eficiente para contribui com os alunos que estão em formação, mais fomos pegos de surpresa, e a gente acredita que todo esse espaços que foram dados, de apoio a família, de apoio ao professor, de encaminhar o aluno como é menor, para a mão do estado, da justiça, a gente no mínimo esta dizendo olha: nós  somos frágeis , mas  ao mesmo tempo somos fortes, nós sabemos dos nossos direitos, nos queremos defender o professor, o ambiente escolar é saudável, queremos dizer aos pais e alunos que nós  gostaríamos de  contar   o apoio de vocês, a confiança de vocês, esse é um caso que deve ser tratado como realmente ele aconteceu, agindo de forma covarde e planejada, a gente precisa dizer isso aos pais, mas também dizemos a vocês que não tenham medo de mandar seus filhos para escola, porque se a gente não acreditar nas famílias, na escola, tudo fica muito complicado. A escola ainda procurar formar cidadãos plenos, completos e responsáveis, na escola Objetivo não há registro que o aluno (garoto) fosse realmente um garoto violento, durantes esses anos que ele retornou para escola sempre apresentou um bom comportamento, mas, o caso tem que ser tratado como realmente aconteceu”, disse Erven Uchôa, diretor da escola.

Alunos também se manifestaram a favor
do professor Carlos Junior

Nossa reportagem conversou na manifestação com uma aluna da escola, colega do menor e disse: “a situação vivida pelos alunos foi de pânico, todos agora temem em pensar na possibilidade de retorna a sala de aula. Os alunos ficaram em estado de choque ao saberem da notícia que o aluno teria esfaqueado o professor, o relacionamento entre aluno e professor era ótimo, ele sempre foi justo, sabe conduzir, conversar e responder as perguntas dos alunos. Como alunos o que fica é o sentimento da falta de segurança dentro da própria escola, e diante do que aconteceu com o professor é de profunda tristeza”, estudante do colégio.

Irmão, tios, primos e cunhada da vitima

Depois da audiência no Fórum o juiz determinou a internação provisória do menor  no Centro de Internação Provisório de Santarém, Oeste do Pará, o mesmo será transferido  na manhã desta sexta-feira 14/06 para a cidade de Santarém no Pará.  

Professores se manifestam em apóio
ao professor vitimado pelo aluno

Professores da escola Objetivo Sapiens no Fórum a favor do professor, eles também se manisfestaram a favor da vítima

Alunos preocupado com a segurança na escola pedem por justiça

Alunos pedem punição do menor pelo ato brutal
cometido contra o professor Carlos Junior

Professora da Escola Objetivo falou  do apoio que a escola vem dando ao professor

Diretor da Escola Objetivo também falou do caso e do apoio que todos os profissionais da escola vem dando ao professor vitimado