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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Dólar fecha acima de R$ 2,32 pela 1ª vez em quase 4 anos e meio

O dólar ganhou força ante o real nesta quarta-feira (14) e fechou acima do patamar de R$ 2,32  pela primeira vez em mais de quatro anos, com o mercado testando o Banco Central brasileiro com a valorização da divisa dos Estados Unidos, diz a agência Reuters.
O dólar avançou pelo terceiro dia seguido, com valorização de 0,62%, para R$ 2,325 na venda,É a primeira vez que a moeda norte-americana atinge o patamar de R$ 2,32 no fechamento desde 30 de março de 2009, quando fechou a R$ 2,332.
A divisa dos Estados Unidos tem batido maiores altas desde meados de 2009 constantemente nos últimos pregões. Na terça-feira, por exemplo, voltou a fechar acima de R$ 2,31, quase o mesmo patamar de fechameto de 7 de agosto, o maior nível de fechamento desde o dia 31 de março de 2009.
"O mercado está testando para saber se o Banco Central abandonou o barco e vai deixar o dólar subir mais", afirmou um operador de câmbio de um banco estrangeiro, à Reuters.
A autoridade monetária já havia ficado de fora do mercado na terça-feira, aparentemente para não tentar lutar contra um movimento global de valorização da divisa. A preocupação é com os efeitos do atual nível do dólar na inflação, resultante da alta do preço dos produtos importados.
"Acredito que o próximo teto está em R$ 2,33. E acima disso, o mercado vai buscar um valor redondo, como R$ 2,35", afirmou o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki, à Reuters.
Na abertura das negociações desta quarta, o dólar operou em queda, chegando, na mínima, a R$ 2,3045, diz a Reuters. Apesar do recuo, os operadores já citavam que a tendência para o dia era de valorização. "Depois da alta de ontem, é natural que devolva um pouco na abertura, mas a tendência ainda é de alta", afirmou o especialista em câmbio da Icap, Ítalo dos Santos.
O viés de alta da moeda deve-se ao apetite de investidores pelo dólar em um momento em que existe a possibilidade de o Federal Reserve, banco central dos EUA, começar a reduzir o ritmo de seu programa de estímulo monetário já no próximo mês.

G1 PARÁ

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