De propina quem entende é o sócio do grupo Liberal, que se chama Simão Jatene. Ele recebeu junto com o sócio Sérgio Leão a quantia de R$ 16 milhões, paga pela Cerpasa para isentar a empresa de um débito de R$ 50 milhões de ICMS juntp ao governo do Estado. E quem diz isso não sou eu, é o Ministério Público”. A afirmação é do senador Jader Barbalho, respondendo a acusações publicadas pelo jornal O Liberal, em sua edição de ontem.
Jader explica que há 32 anos, desde sua eleição para governador em 1982, sofre perseguição implacável por parte do grupo Liberal. “Sou combatido porque talvez tenha sido o único governador paraense que não se curvou à prepotência e não se entregou aos interesses, nem abriu os cofres e liberou verbas bilionárias do Estado em publicidade a esse grupo de marginais”.
Sobre a tentativa de envolvimento de seu nome pelo jornal no episódio da denúncia de ex-diretor da Petrobras, Jader cita o rumoroso caso Cerpasa, no qual o governador é acusado judicialmente de receber da empresa, junto com o então secretário Sérgio Leão, R$ 16 milhões para perdoar um débito de R$ 50 milhões em ICMS que a companhia tinha. Acrescenta que a acusação consta de inquérito que tramita no STJ, realizado pelo Ministério Público Federal (MPF), a partir de diligência feita pela Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho, “que encontrou documentação, inclusive anotações no computador da Cerpasa, de todos os repasses da propina para Simão Jatene e Sérgio Leão”. Devido a isso, ambos respondem a inquérito 465, aberto no STJ, sob comando do ministro relator Napoleão Nunes Maia Filho.
Sobre a tentativa de envolvimento de seu nome pelo jornal no episódio da denúncia de ex-diretor da Petrobras, Jader cita o rumoroso caso Cerpasa, no qual o governador é acusado judicialmente de receber da empresa, junto com o então secretário Sérgio Leão, R$ 16 milhões para perdoar um débito de R$ 50 milhões em ICMS que a companhia tinha. Acrescenta que a acusação consta de inquérito que tramita no STJ, realizado pelo Ministério Público Federal (MPF), a partir de diligência feita pela Polícia Federal e Ministério Público do Trabalho, “que encontrou documentação, inclusive anotações no computador da Cerpasa, de todos os repasses da propina para Simão Jatene e Sérgio Leão”. Devido a isso, ambos respondem a inquérito 465, aberto no STJ, sob comando do ministro relator Napoleão Nunes Maia Filho.
“Portanto, se há um propineiro neste Estado, ele se chama Simão Jatene, que tem o apoio do Grupo Liberal, cuja origem vem do maior contrabandista do Pará – inclusive de armas – que fez nome na história do contrabando nos anos 50 e 60, com reportagens publicadas pelo jornal O Globo. Entrevistado no antigo Grande Hotel, na ocasião o contrabandista disse ao jornalista como conseguia contrabandear e fornecer armas. Esta é a origem deste grupo de comunicação acostumado a fazer extorsão, não só de governos, mas de empresas e pessoas”, denuncia. “E, quando a extorsão não funciona, eles partem para a agressão física, como fizeram quando espancaram o jornalista Lúcio Flávio Pinto”.
Segundo Jader, “agora mesmo os Maiorana querem derrubar um prédio exclusivamente porque atrapalha empreendimento imobiliário deles. Quiseram prejudicar uma auditora da Receita Federal que apreendeu um jatinho do grupo, atingindo criminosamente a empresa Freire Melo, por ser esposa de um dos sócios da construtora, pois, fazendo jus à tradição familiar e genética, importaram um jato do contrabando, que foi financiado com contrato fraudulento com o governo do Estado, para ser todo financiado com dinheiro público. Um jato de contrabando! O pai trazia armas e outros objetos. Os filhos se aperfeiçoaram tanto que trazem jatinho de contrabando dos Estados Unidos”.
PROPINEIRO
PROPINEIRO
“Quanto à tentativa de me envolver com um lobista que atuaria na Petrobras, identificado como Jorge Luz, quem teve ou ainda tem vinculação com o sr. Jorge Luz é o governo do PSDB. Foram eles que negociaram com este lobista o contrato na Cosanpa de prestação de consultoria. Quem tem ligação com o lobista são eles, os mesmos que são sócios dos Maiorana nas verbas de publicidade e outras falcatruas. Os Maiorana têm de reputação conhecida neste Estado pela ação criminosa, delituosa, extorsionária e de pressão contra aqueles que ousam contrariar seus interesses”, acrescenta.
Jader faz questão de destacar a motivação dos ataques do grupo Liberal. “Como nunca me curvei nem vou me curvar a esta quadrilha, eu pago o preço de acusações infundadas, nunca provadas. Como no caso da Sudam, quando o grupo Maiorana desviou recursos do órgão para o projeto de um hotel de selva no Amazonas, que depois passaram para um pobre ‘laranja’ chamado Geraldo Penteado, que acabou pagando pelo crime. Desviaram milhões de reais do tal hotel, não devolvidos aos cofres da Sudam. Como desviaram também recursos de um pseudoprojeto de suco de frutas, que depois modificaram para uma fábrica de tubaínas, escapando da condenação pela via da prescrição, depois de terem confessado que efetivamente tinham desviado o dinheiro do financiamento da Sudam. São esses bandidos que tentam arrotar moralidade, imaginando poder enganar a opinião pública do Pará, que os conhece de sobra”, ressalta o senador.
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